quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Where the Light is – John Mayer - Lançamento 2008

 Um artista que pode ser subestimado devido a sua imagem (que lembra a de um ídolo pré-adolescente),mas que nos primeiros acordes deste concerto percebemos o quão talentoso é John Mayer. Com um feeling, timbre, capricho na guitarra, tanto acústica quanto elétrica, e uma voz tão bela que realmente nos remete a pureza e a  sinceridade de sua música, que nos faz ter esperanças de que o verdadeiro rock n’ roll ainda não morreu. Ouso dizer que ele seria uma versão "limpa" ou pop de Stevie Ray Vaughan do século 21, claro, guardando as devidas proporções. De qualquer forma, um belo filme e um magnífico show que vale muito à pena conferir.

Faixas:
 Set Acústico:
 "Neon"
"Stop This Train"
 "In Your Atmosphere"
"Daughters"
 "Free Fallin"

John Mayer Trio Set:
 "Everyday I Have the Blues"
 "Wait Until Tomorrow"
"Who Did You Think I Was"
 "Come When I Call"
 "Good Love Is on the Way"
 "Out of My Mind"
 "Vultures"
 "Bold As Love"

Banda Set:
"Waiting on the World to Change"
 "Slow Dancing in a Burning Room"
 "Why Georgia"
"The Heart of Life"
 "I Don't Need No Doctor"
 "Gravity"
 "I Don't Trust Myself (With Loving You)"
 "Belief"
 "I'm Gonna Find Another You"

Superheavy - Superheavy - lançamento 2011

 Mesmo que se trate de um disco que flutua um pouco fora do âmbito rock n' roll, é um disco bastante relevante, e também devido a seus ilustres membros,vale à pena sim comentar. O que fica realmente claro neste novo projeto/banda de Mick Jagger, Joss Stone, David Stewart (ex-Eurythmics), Damian Marley e o músico indiano A. R. Rahman, é o quão "negro" ele soa, negro no sentido de produção, performance vocal e composição, um disco com os dois pés cravados na Jamaica, com forte influência da música "marleyana", evidentemente encabeçada pelo descendente já citado. Joss Stone, que apesar do rostinho e de sua origem britânica, assusta ao abrir a voz, cantando como uma verdadeira negra, com certeza causando inveja em outras cantoras da cena pop, que não tem nem de longe o mesmo talento. Puro soul, técnica e beleza. Já Mick Jagger, como muitos sabem, começou fazendo covers naquela sua banda (que banda mesmo?) de blues e rhythm blues negro, desenvolvendo um estilo próprio, mas nunca se afastando da pura música sulista americana. No passado, também fez parceria com Peter Tosh e o famosíssimo pai de Damian. O disco desenvolve-se com a mesma postura e proposta do início, com a faixa-título que abre o disco já dando a ideia do que virá pela frente, ritmos afro, melodias por hora cativantes e interessantes, performances vocais apuradas e arranjos, vez ou outra, bastante apurados, um disco que nos remete ao clima tropical, típico de verão, porém sabemos que gosto não se discute, mas para mim, me parece demasiado esse clima, esse "calor" em praticamente 90% do disco. O álbum pode ser classificado como um trabalho pop, com seus altos e baixos, sem nenhuma grande composição, mas com uma produção de alto nível, fazendo jus, claro, as celebridades do grupo. Destaques para as faixas "Never Gonna Change", uma balada à la ROLLING STONES,"Beautiful People", com as vozes de Jagger, Stone e Marley em uma harmonia de sucesso e um cativante refrão, e" I Can't Take it no More", devido ao trabalho das guitarras.
 Superheavy - Superheavy - 2011
Faixas:
 01-Superheavy 
02-Unbelievable 
03-Miracle Worker 
04-Energy 
05-Satyameva Jayathe 
06-One Day ne Night 
07-Never Gonna Change 
08-Beatiful People 
09-Rock Me Gently 
10-I Can't Take it NoMore 
11-I Don't Mind 
12-World Keeps Turning 
Faixas-Bônus da Edição de Luxo 
13-Mihaya 
14-Warring People 
15-Common Ground 
16-Hey Captain