Quero que os sapos nasçam bem gordos
Que as cobras invadam sua casa
Que os bodes e as cabras te destelhem
Que as aranhas te piquem, despertando-lhe do belo sono
Quero uma peste bem planejada
Quero ver sangue de verdade
“Esse homem caído, esse fraco
É o mesmo que segura tua mão
É esse verme, esse rato
No teu olho, no teu caixão”
Na verdade é apenas meu reflexo na água
Essa raiva e essa tristeza
Tudo fica para trás de qualquer forma
O vazio é o que nos suga, é o que nos mata
Agora, agora, agora, agora...
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