Quem veio primeiro, a religião ou a arte? Apenas penso que os
modernistas provaram que a religião não é necessária para a produção da arte
verdadeira. A religião sempre serviu de estímulo à arte apenas por se tratar de
uma organização dos sentimentos temerosos em relação ao mundo desconhecido, pra
virar uma explicação e motivo de culto e adoração, que assim como a arte, é uma
manifestação dos sentimentos inexplicáveis do humano e também do mundo ao seu
redor, o medo, sonhos, fenômenos e desejos incompreensíveis, mas que daí quando
explicados cientificamente, deixam de ser místicos, porém levou milhares de
anos para que isso acontecesse. Assim como quando aquela inspiração artística
inexplicável vira termos técnicos matemáticos, para que assim, e só assim, o
devaneio vire uma obra de arte concreta, pois a arte mesmo é calcada na ciência,
acabando então o misticismo, por isso penso que os modernistas iconoclastas
provaram há bastante tempo já que, a arte pura pode ser totalmente emancipada
da religião, e que isso já ocorreu e vem ocorrendo desde então. Mesmo assim, deus
dá a inspiração então, alguém diria, mas não, são os sentimentos humanos é que
dão.
Na obra O Poder da Criação, um clássico do samba, o compositor e intérprete João Nogueira aponta, à sua maneira, o que é levantado aqui, diz que não há fatores determinantes, ou indispensáveis, para a criação de uma obra, que a inspiração não segue regras, que pode surgir a qualquer momento. “Não precisa se estar nem feliz nem aflito, nem se refugiar em lugar mais bonito, em busca da inspiração”. Também sugere que, devido à obscuridade desse sentimento, faz crer que uma força sobrenatural guia na hora da inspiração, mas não afirma que de fato há essa entidade, apenas que tal fenômeno permite essa interpretação, pois assim o ser humano interpreta e explica o desconhecido desde sua gênese. “É, faz pensar que existe uma força maior que nos guia, que está no ar, bem no meio da noite ou do clarão do dia”.
Na obra O Poder da Criação, um clássico do samba, o compositor e intérprete João Nogueira aponta, à sua maneira, o que é levantado aqui, diz que não há fatores determinantes, ou indispensáveis, para a criação de uma obra, que a inspiração não segue regras, que pode surgir a qualquer momento. “Não precisa se estar nem feliz nem aflito, nem se refugiar em lugar mais bonito, em busca da inspiração”. Também sugere que, devido à obscuridade desse sentimento, faz crer que uma força sobrenatural guia na hora da inspiração, mas não afirma que de fato há essa entidade, apenas que tal fenômeno permite essa interpretação, pois assim o ser humano interpreta e explica o desconhecido desde sua gênese. “É, faz pensar que existe uma força maior que nos guia, que está no ar, bem no meio da noite ou do clarão do dia”.
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